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Governo reajusta salários de militares; veja novos valores

Reajuste deve beneficiar cerca de 740.000 militares ativos, reservistas e pensionistas

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Foto: Militares em evento em Brasília — Foto: Fabio Rodrigues-Pozzebom/Agência Brasil

O Congresso Nacional começará a análise da medida provisória do governo, que propõe um aumento de 9% nos soldos dos militares das Forças Armadas, dividido em duas parcelas de 4,5%. Pelo texto, o aumento será pago em duas parcelas: uma, a partir de 1º de abril de 2025; a outra, a partir de 1º de janeiro de 2026. O reajuste, segundo o governo, visa diminuir a defasagem salarial devido à inflação dos últimos anos e beneficiar cerca de 740.000 militares ativos, reservistas e pensionistas.

O impacto financeiro da medida é estimado em 3 bilhões de reais em 2025 e 5,3 bilhões de reais a partir de janeiro de 2026, quando a segunda parcela do aumento será aplicada. O governo argumenta que as particularidades da carreira militar, como dedicação exclusiva e risco elevado nas missões, justificam um aumento salarial que incentive a permanência de profissionais qualificados.

No entanto, o senador Milton Morão, do Rio Grande do Sul, considera o aumento proposto insuficiente. General de Exército da Reserva, ele destacou que o último reajuste ocorreu em 2018, quando a inflação acumulada foi de 34%, o que torna o aumento atual inadequado, em sua opinião.

A medida ainda precisa ser aprovada pelos plenários da Câmara dos Deputados e do Senado antes de ser sancionada. Da Rádio Senado, Alexandre Campos.

Metro1

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Relatório final da CPI das Bets terá propostas sobre vício em apostas

A comissão deve sugerir medidas como limite de acesso às plataformas, travas de gastos com cartão de crédito e restrições à propaganda

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Foto: Reprodução/Metropress

O relatório final da CPI das Bets incluirá propostas para enfrentar o vício em apostas. Segundo a senadora Soraya Thronicke (Podemos – MS), a ocomissão deve sugerir medidas como limite de acesso às plataformas, travas de gastos com cartão de crédito e restrições à propaganda. O uso de tecnologias para qualificar o cadastro de apostadores também está entre as recomendações. O objetivo é conter o endividamento da população e evitar o avanço da ludopatia, inclusive entre adolescentes.

A CPI tem prazo até 30 de abril para encerrar os trabalhos, mas há parlamentares que defendem a prorrogação. Durante sessões da comissão, o Banco Central informou que as casas de apostas recebem entre R$ 20 bilhões e R$ 30 bilhões por mês. O valor representa o total transferido às plataformas, mesmo que nem sempre convertido em apostas, conforme explicou o secretário-executivo Rogério Lucca.

O presidente do Banco Central, Gabriel Galípolo, relatou à CPI que apostadores tendem a ter empréstimos mais caros. Segundo ele, instituições financeiras consideram o histórico com apostas um fator de risco para concessão de crédito. A presença no ambiente de apostas pode impactar diretamente na taxa de juros oferecida aos clientes.

Metro1

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Três homens são presos suspeitos de planejar matar morador de rua

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Foto: Divulgação

A Polícia Civil do Rio de Janeiro e o Ministério da Justiça e Segurança Pública realizaram neste domingo (20) uma operação para impedir o assassinato de um morador de rua que seria cometido por uma organização criminosa com o objetivo de transmitir o crime ao vivo pela internet. Três jovens foram presos nos bairros de Vicente de Carvalho e Bangu, com apoio do Laboratório de Operações Cibernéticas (Ciberlab).

De acordo com as investigações, o grupo articulava o homicídio por meio da plataforma Discord, onde também promovia atos de crueldade como maus-tratos a animais, racismo, incitação ao crime, indução à automutilação e estupro virtual. A Polícia Civil informou que os detidos integravam o núcleo principal da organização e planejavam exibir o assassinato como forma de “entretenimento”, em troca de dinheiro.

Um dos presos mantinha uma imagem pública de ativista ambiental, com participação em eventos internacionais, o que contrastava com sua atuação criminosa nas redes sociais. A operação foi batizada de Desfaçatez, em alusão à contradição entre a imagem pública dos suspeitos e suas práticas violentas nos ambientes digitais. O Ministério da Justiça reforçou que os investigados propagavam discursos de ódio e extremismo ideológico.

Metro1

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Projeto de Lei quer criar regras para cães de raças consideradas perigosas

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Foto: Divulgação (Freepik)

A Comissão de Meio Ambiente da Câmara dos Deputados está analisando o Projeto de Lei 417/2025, de autoria da deputada federal Clarissa Tércio (PP-PE), que pretende regulamentar a criação, guarda e venda de cães de raças consideradas “potencialmente perigosas”, como pitbull, american staffordshire e mastim napolitano.

Segundo o texto, o objetivo é garantir a integridade física e psicológica das pessoas e o bem-estar dos animais. O PL propõe a criação de um registro nacional de animais perigosos, com identificação por microchip ou outro acessório que contenha dados do tutor, histórico de saúde e notificações de incidentes.

A proposta estabelece que a venda desses cães só poderá ser feita por criadores licenciados, e o tutor deverá comprovar capacidade de manejo. Além disso, o projeto prevê regras rígidas de circulação: coleira reforçada, focinheira e guia curta serão obrigatórios em locais públicos, e apenas maiores de 18 anos com condições físicas poderão conduzir os animais.

O PL também determina multas entre R$ 1 mil e R$ 10 mil para quem descumprir as normas. Em casos mais graves, poderá haver apreensão do animal ou cassação do registro. Pessoas com histórico de violência ou maus-tratos a animais estariam impedidas de ter cães dessas raças.

Apesar das restrições, o texto reconhece que a agressividade não está necessariamente ligada à raça, mas sim à forma como o animal é criado, e reforça a importância da posse responsável.

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