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Justiça

PRF dá início ao Maio Amarelo na Bahia com ação de conscientização

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Foto: Reprodução/PRF

A Polícia Rodoviária Federal (PRF) na Bahia realizou, nesta quarta-feira (07), na sede da Delegacia de Simões Filho (BA), a ação de abertura oficial do Maio Amarelo no estado. A campanha, que se estende por todo o mês de maio, tem como principal objetivo reforçar a importância de um comportamento mais consciente e seguro no trânsito, promovendo a redução de acidentes e salvando vidas.

Com o tema central voltado para a responsabilidade individual e coletiva nas vias, a campanha reforça a convicção de que a maior parte dos acidentes de trânsito pode ser evitada. Para isso, serão promovidas diversas ações educativas ao longo do mês, incluindo comandos temáticos, palestras, exibição de vídeos educativos e interação com motoristas e pedestres nos principais corredores rodoviários da Bahia.

Entre os destaques da programação estão o cinema rodoviário, que leva vídeos de impacto a condutores abordados nas fiscalizações, e os ciclos de palestras em escolas, universidades e empresas. Além disso, campanhas publicitárias e parcerias com instituições públicas e privadas irão ampliar o alcance da mensagem da campanha.

Durante todo o Maio Amarelo, a PRF intensificará as abordagens educativas nas rodovias federais que cortam o estado, aproveitando o momento da fiscalização para promover reflexões sobre atitudes cotidianas no trânsito. O foco será conscientizar motoristas sobre práticas de risco como excesso de velocidade, uso do celular ao volante, embriaguez, desrespeito às leis de trânsito e ausência do uso do cinto de segurança.

A imprudência ainda é uma das principais causas de acidentes graves. Atitudes simples, como respeitar os limites de velocidade, manter a distância segura de outros veículos, utilizar corretamente os equipamentos de segurança e dirigir com atenção e responsabilidade, podem evitar tragédias.

Ao longo do mês, a Superintendência da PRF na Bahia continuará promovendo ações em diferentes municípios do estado, reafirmando o compromisso da instituição com um trânsito mais humano, seguro e responsável.

Como surgiu o Maio Amarelo

O Movimento Maio Amarelo surgiu em 2011 a partir da decretação da Década de Ação para a Segurança no Trânsito, pela Organização das Nações Unidas (ONU). Desde então, o mês de maio se tornou calendário de referência para a intensificação de ações em diversos países, visando a redução da violência no trânsito.

Como curiosidade, a cor amarela foi escolhida por representar o sinal de “atenção” na sinalização das vias, mais especificamente nos semáforos. Por isso, ficou conhecida como a cor da atenção pela vida. É um alerta para que a sociedade entenda que sua efetiva participação é indispensável para a mudança de comportamento nas vias de circulação.

Resolução do CONTRAN estabelece que as campanhas educativas de trânsito em 2023, a serem veiculadas pelos órgãos do Sistema Nacional de Trânsito (SNT), contenham a mensagem “No trânsito, escolha a vida”. Para o Maio Amarelo deste ano, a Polícia Rodoviária Federal foi além e acrescentou o tema “Nossas escolhas salvam vidas”, reforçando a necessidade de conscientização e a convicção de que a maior parte dos acidentes pode ser evitada.

ASCOM PRF

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Brasil

Confira as defesas de Bolsonaro e outros réus no julgamento da trama golpista

Defesa dos acusados apresenta argumentos na Primeira Turma do STF, contestando a denúncia da PGR e as evidências relacionadas aos atos de 8 de janeiro

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Foto: PR/Alan Santos

O julgamento que pode tornar Jair Bolsonaro e outros sete nomes réus por tentativa de golpe de Estado foi iniciado na manhã desta terça-feira (25), com a abertura do presidente da Primeira Turma, ministro Cristiano Zanin e a leitura do relatório feita pelo ministro Alexandre de Moraes. Antes da sustentação oral dos advogados dos acusados, o procurador-geral, Paulo Gonet, fez suas considerações finais defendendo que a denúncia seja aceita. 

Os advogados de defesa tiveram 15 minutos para sua sustentação. A defesa de Bolsonaro pediu para que o advogado de Mauro Cid fosse o primeiro a falar, mas o pedido foi rejeitado por unanimidade pelos ministros. Assim, as defesas aconteceram em ordem alfabética, como estava previsto, começando por Alexandre Ramagem.

Confira as defesas:

  • Alexandre Ramagem

Paulo Renato Garcia Cintra Pinto, advogado de Alexandre Ramagem, ex-presidente da Abin, afirmou que o depoimento de Mauro Cid não trouxe “relevo” sobre a participação de Ramagem na organização envolvida na trama do 8 de janeiro e do plano de golpe, “porque não há relevo”. “Sendo eleito deputado federal, não faz o menor sentido imputar a Alexandre Ramagem o crime de atentar contra o estado democrático de direito. Alexandre Ramagem formalmente passou a pertencer àquele Estado”, disse o advogado.

O advogado chegou a citar que a Abin seria responsável pela segurança das urnas na eleição, mas foi corrigido pela ministra Cármen Lúcia, presidente do TSE (Tribunal Superior Eleitoral). “As urnas são atribuição de outro poder”, disse.

  • Almir Garnier

Demóstenes Torres, advogado do Almirante Garnier, ex-comandante da Marinha, classificou como infundada a tese de que ele tenha concordado em colaborar com a trama golpista. Ele ainda usou termos como “invencionices” e “romancistas” para se referir à denúncia e à Polícia Federal. “A denúncia é inepta, não menciona de que forma o almirante Garnier contribuiu para os atos do dia 8 de janeiro”, disse Demóstenes .

  • Anderson Torres

A defesa de Anderson Torres, ex-diretor-geral da PRF (Polícia Rodoviária Federal) e ex-secretário de Segurança Pública do Distrito Federal, foi feita pelo advogado Eumar Novacki. Ele chegou a afirmar, durante sua sustentação, que denúncia da Procuradoria-Geral da República (PGR) sobre a tentativa de golpe é “inepta e permeada de falsas ilações”. Em relação à minuta do golpe, encontrada na casa do ex-ministro, a defesa afirmou a minuta é “apócrifa” e que “não tinha valor”.

  • General Augusto Heleno

A defesa do general Augusto Heleno foi representada pelo advogado Matheus Mayer. Ele se opôs ao “fatiamento” das ações penais públicas, como proposto pela Procuradoria-Geral da República (PGR), argumentando que isso poderia resultar em sentenças contraditórias sobre os mesmos fatos. O advogado Matheus Mayer também alegou que não teve acesso à íntegra das provas produzidas pela Polícia Federal, mencionando que apenas parte das evidências foi liberada.

  • Bolsonaro 

O advogado Celso Vilardi, que representa Jair Bolsonaro, defendeu o ex-presidente na Primeira Turma do Supremo Tribunal Federal (STF), e alegou que a acusação da Procuradoria-Geral da República (PGR) contra Bolsonaro se baseia apenas na delação do ex-ajudante de ordens Mauro Cid e não apresenta provas de sua conexão com os atos de 8 de janeiro. 

Vilardi afirmou que não há elementos que provem a participação de Bolsonaro na tentativa de golpe e criticou a denúncia, ao pontuar que o ex-presidente não foi acusado pela Polícia Federal, mas apenas pela PGR. 

  • Mauro Cid

O ex-ajudante de ordens de Bolsonaro, Mauro Cid, foi representado pelo advogado Cezar Bitencourt. Ele pediu para que a denúnciaseja reconsiderada e não recebida  em relação a Mauro Cid, que “cumpriu com seu mister e dever”, pela circunstância de colaborador.

  • Paulo Sérgio Nogueira

Já Paulo Sérgio Nogueira, ex-ministro da Defesa durante governo Bolsonaro foi representado pelo advogado Andrew Fernandes Farias. Ele questionou a justa causa na denúncia contra o general, afirmando que a narrativa da acusação entra em conflito com a delação premiada. Segundo o delator, Paulo Sérgio faria parte de um grupo que temia influenciar o presidente Jair Bolsonaro a tomar decisões radicais, mas aconselhou que nada poderia ser feito após o resultado das eleições. O advogado também questionou se a delação de Mauro Cid deveria ser considerada válida apenas para a apresentação da denúncia.

  • Walter Braga Netto

O ex-ministro da Casa Civil foi representado por José Luis Mendes de Oliveira Lima. O advogado argumentou que o procurador Paulo Gonet não apresentou nenhuma evidência contra ele, afirmando que Braga Netto não teve qualquer participação nos eventos. Ele ainda alegou que Mauro Cid mentiu ao apresentar um vídeo para vincular Braga Netto às manifestações. Segundo ele, o vídeo não tinha relação com os fatos, como corrigido na própria denúncia.

Metro1

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