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Brasil

Relatório final da CPI das Bets terá propostas sobre vício em apostas

A comissão deve sugerir medidas como limite de acesso às plataformas, travas de gastos com cartão de crédito e restrições à propaganda

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Foto: Reprodução/Metropress

O relatório final da CPI das Bets incluirá propostas para enfrentar o vício em apostas. Segundo a senadora Soraya Thronicke (Podemos – MS), a ocomissão deve sugerir medidas como limite de acesso às plataformas, travas de gastos com cartão de crédito e restrições à propaganda. O uso de tecnologias para qualificar o cadastro de apostadores também está entre as recomendações. O objetivo é conter o endividamento da população e evitar o avanço da ludopatia, inclusive entre adolescentes.

A CPI tem prazo até 30 de abril para encerrar os trabalhos, mas há parlamentares que defendem a prorrogação. Durante sessões da comissão, o Banco Central informou que as casas de apostas recebem entre R$ 20 bilhões e R$ 30 bilhões por mês. O valor representa o total transferido às plataformas, mesmo que nem sempre convertido em apostas, conforme explicou o secretário-executivo Rogério Lucca.

O presidente do Banco Central, Gabriel Galípolo, relatou à CPI que apostadores tendem a ter empréstimos mais caros. Segundo ele, instituições financeiras consideram o histórico com apostas um fator de risco para concessão de crédito. A presença no ambiente de apostas pode impactar diretamente na taxa de juros oferecida aos clientes.

Metro1

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Brasil

CPI das Bets: veja por que relatora pediu indiciamentos de Deolane e Virginia

Sugestões de indiciamento constam do relatório final apresentado pela senadora. O documento ainda será apreciado pela CPI, o que pode ocorrer ainda nesta semana.

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Montagem com as fotos das influenciadoras Virginia Fonseca e Deolane Bezerra — Foto: Redes sociais/Reprodução

A relatora da CPI das Bets, senadora Soraya Thronicke (Podemos-MS), pediu nesta terça-feira (10) o indiciamento das influenciadoras Virginia Fonseca e Deolane Bezerra.

As sugestões de indiciamento constam do relatório final apresentado pela senadora. O documento ainda será apreciado pela CPI, o que pode ocorrer ainda nesta semana.

Mesmo que o relatório seja aprovado, os pedidos feitos por Soraya Thronicke não significam indiciamentos automáticos. A lista é, na prática, uma sugestão.

Cabe aos órgãos responsáveis, como o Ministério Público, avaliar a apresentação de denúncias contra os nomes listados por Soraya.

O relatório final, apresentado por Soraya, sustenta que Virginia Fonseca induziu seguidores ao erro ao divulgar apostas com simulações irreais.

Para a senadora, a influenciadora deve ser denunciada pelos crimes de publicidade enganosa e estelionato.

Deolane Bezerra é apontada como sócia oculta de uma casa de apostas que não tem autorização do Ministério da Fazenda para operar.

Para Soraya Thronicke, a “ocultação da verdadeira condição de Deolane na empresa” pode se caracterizar como lavagem de dinheiro.

Ao todo, Soraya Thronicke propõe indiciar a famosa por contravenções penais de jogo de azar e loteria não autorizada e pelos crimes de estelionato, lavagem de dinheiro e integração de organização criminosa.

Após apresentar o relatório à CPI, a senadora Soraya Thronicke defendeu a conclusão apontada em seu parecer.

Segundo ela, a comissão tem “indícios mais do que suficientes” das supostas condutas criminosas das celebridades.

O que diz a relatora

Veja os argumentos da relatora para o indiciamento de:

➡️ Virginia Fonseca

Em seu parecer, a relatora aponta que Virginia Fonseca induziu seguidores a apostar com anúncios apontando ganhos irreais.

A senadora sugere que seja indiciada pelos crimes de publicidade enganosa e estelionato.

Segundo a relatora, Virginia anunciava casas de apostas com jogos simulados e irreais, em uma tentativa de “induzir os seguidores a acreditarem que os influenciadores obtêm ganhos fabulosos”.

“A atuação de influenciadores em redes sociais não é como uma publicidade qualquer. Ela é baseada na credibilidade que deriva de uma suposta atuação real dessas pessoas. Não há dúvida, assim, de que esses vídeos de apostas irreais induzem os seus seguidores em erro sobre os ganhos incorridos pela influenciadora”, afirma Soraya Thronicke.

➡️ Deolane Bezerra e membros da ZeroUm

A influenciadora Deolane Bezerra é apontada pela relatora como sócia oculta de uma casa de apostas, a ZeroUm, que não tem autorização do Ministério da Fazenda e opera a partir de uma decisão liminar da Justiça de São Paulo.

De acordo com Soraya Thronicke, a empresa sofreu “alterações societárias”, mas há “vários indícios de que Deolane continua à frente da empresa”.

“Deolane aparece em várias postagens fazendo propaganda da empresa. É pouco provável que, em tão pouco tempo, após ter fundado a empresa, ela tenha simplesmente deixado de ser sócia efetiva e passado a ser apenas garota propaganda”, diz o documento.

Para a senadora, a “ocultação da verdadeira condição de Deolane na empresa” pode se caracterizar como lavagem de dinheiro.

Em razão disso, Soraya Thronicke propõe indiciar a influenciadora e os “administradores formais da ZeroUm, que vem explorando ilegalmente a atividade de apostas”.

Essa lista contempla Deolane Bezerra, Ana Beatriz Scipiao Barros, Jair Machado Junior, José Daniel Carvalho Saturino, Leila Pardim Tavares Lima e Marcella Ferraz de Oliveira.

Todo o grupo é alvo de pedidos de indiciamentos pelos mesmos crimes: contravenções penais de jogo de azar e loteria não autorizada e pelos crimes de estelionato, lavagem de dinheiro e integração de organização criminosa.

Leila Pardim também é alvo de pedido de indiciamento pelos crimes de lavagem de dinheiro e associação criminosa, por proximidade familiar e empresarial com Daniel Pardim.

G1

Vídeo TV Senado: https://www.instagram.com/p/DKvKIJGqBO7/

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Brasil

Vídeo viral de suposta delegada levanta suspeitas de FAKE NEWS

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Fonte: Redação Blog da Cidade / Foto: TikTok

Um vídeo que circula nas redes sociais mostra uma mulher, que se apresenta como delegada, afirmando ter dado voz de prisão à própria filha, supostamente envolvida com o tráfico de drogas. No entanto, a publicação não fornece detalhes relevantes, como o local onde o fato teria ocorrido ou mesmo o nome da suposta “delegada”, o que gerou suspeitas de que o conteúdo seja, na verdade, uma fake news.

Durante apuração realizada pela equipe de redação do Blog da Cidade, foi identificado o perfil da mulher que aparece no vídeo. Trata-se de Wanny Cristine, uma maranhense que se apresenta no Instagram como empreendedora — profissão completamente diferente da que afirma ter no vídeo que viralizou.

No TikTok, Wanny mantém um perfil com mais de 648 mil seguidores, onde publica diversas histórias inusitadas que, segundo ela, seriam relatos enviados por seguidores. No entanto, não há como verificar se essas histórias foram realmente enviadas por outras pessoas, tampouco se os fatos narrados, como o caso que viralizou, de fato aconteceram.

A viralização desse conteúdo como se fosse real levanta questões importantes sobre a checagem de fatos e a responsabilidade na disseminação de informações nas redes sociais.

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Bahia

Parceria entre as Polícias Civil da Bahia e do Rio de Janeiro resulta na prisão de acusado de feminicídio em Cruz das Almas

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Foto: Divulgação | Polícia Civil

A Polícia Civil da Bahia, em ação integrada com a Polícia Civil do Rio de Janeiro, prendeu nesta terça-feira (30) um homem de 48 anos acusado de feminicídio ocorrido em Cruz das Almas no dia 7 de abril. A vítima foi encontrada com sinais de violência no rosto, em um imóvel no centro da cidade.

Desde o início, o caso teve grande repercussão na região e mobilizou a equipe da 4ª COORPIN. As investigações revelaram que o local do crime era utilizado como ponto de encontro sexual e que as câmeras haviam sido destruídas. No entanto, com acesso ao celular da vítima e uso de tecnologia, os policiais conseguiram identificar o suspeito e localizar vídeos e imagens que comprovavam sua presença na cena do crime.

Durante uma nova perícia no imóvel, uma panela de pressão com marcas compatíveis com o ferimento da vítima e um ponto de sangue humano foram localizados, confirmando o objeto usado no crime. O acusado já possuía histórico de violência doméstica e denúncias de agressão por parte da atual companheira.

Com provas consistentes, a Justiça autorizou a prisão preventiva. Contudo, ao tentar cumprir o mandado, o investigado já havia fugido. Após dias de diligência, ele foi localizado na cidade do Rio de Janeiro.

Com apoio da POLINTER-RJ, a prisão foi realizada com sucesso. O acusado agora está custodiado no Rio e será transferido para a Bahia, onde aguardará julgamento.

O delegado Adilson Freitas destacou a rapidez da investigação e agradeceu a parceria com a Polícia Civil do Rio de Janeiro, reforçando o empenho da equipe da 4ª COORPIN e do SI de Cruz das Almas.

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