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Política

Transposição do São Francisco deve ser concluída até 2026, diz Lula

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Lula menciona que cerca de 12 a 13 milhões de pessoas serão beneficiadas

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva afirmou nesta quarta-feira (19) que a obra de transposição do Rio São Francisco será concluída até 2026. Durante visita a Jucurutu, no Rio Grande do Norte, onde inaugurou a Barragem de Oiticica, ele destacou que falta pouco para a finalização do projeto e ressaltou a importância da iniciativa para o abastecimento de água no semiárido nordestino. Lula mencionou que, ao fim de seu mandato, cerca de 12 a 13 milhões de pessoas serão beneficiadas.

“Eu tenho certeza que quando terminar o meu mandato em 2026, toda a transposição estará concluída e 12 ou 13 milhões de nordestinos que moram no semiárido não vão fazer mais o que eu fazia quando eu tinha 7 anos de idade: carregar pote d’água na cabeça”, disse.

O presidente evitou polemizar sobre a autoria da transposição, afirmando que o mais importante é a conclusão da obra. Ele destacou que não importa quem inaugurou ou quem contribuiu para o andamento do projeto, mas sim que a população seja beneficiada. O governo de Jair Bolsonaro havia reivindicado a execução das obras como um marco de sua gestão. O projeto, iniciado em 2007 no segundo mandato de Lula, tem sido apresentado como um sonho histórico desde o período imperial.

“Eu não quero discutir quem fez essa obra ou quem não fez essa obra. Eu até quero agradecer aos deputados e senadores do Rio Grande do Norte que colocaram R$ 203 milhões de emendas para que essa obra pudesse andar”, declarou durante a cerimônia.

Metro1

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Brasil

Confira as defesas de Bolsonaro e outros réus no julgamento da trama golpista

Defesa dos acusados apresenta argumentos na Primeira Turma do STF, contestando a denúncia da PGR e as evidências relacionadas aos atos de 8 de janeiro

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Foto: PR/Alan Santos

O julgamento que pode tornar Jair Bolsonaro e outros sete nomes réus por tentativa de golpe de Estado foi iniciado na manhã desta terça-feira (25), com a abertura do presidente da Primeira Turma, ministro Cristiano Zanin e a leitura do relatório feita pelo ministro Alexandre de Moraes. Antes da sustentação oral dos advogados dos acusados, o procurador-geral, Paulo Gonet, fez suas considerações finais defendendo que a denúncia seja aceita. 

Os advogados de defesa tiveram 15 minutos para sua sustentação. A defesa de Bolsonaro pediu para que o advogado de Mauro Cid fosse o primeiro a falar, mas o pedido foi rejeitado por unanimidade pelos ministros. Assim, as defesas aconteceram em ordem alfabética, como estava previsto, começando por Alexandre Ramagem.

Confira as defesas:

  • Alexandre Ramagem

Paulo Renato Garcia Cintra Pinto, advogado de Alexandre Ramagem, ex-presidente da Abin, afirmou que o depoimento de Mauro Cid não trouxe “relevo” sobre a participação de Ramagem na organização envolvida na trama do 8 de janeiro e do plano de golpe, “porque não há relevo”. “Sendo eleito deputado federal, não faz o menor sentido imputar a Alexandre Ramagem o crime de atentar contra o estado democrático de direito. Alexandre Ramagem formalmente passou a pertencer àquele Estado”, disse o advogado.

O advogado chegou a citar que a Abin seria responsável pela segurança das urnas na eleição, mas foi corrigido pela ministra Cármen Lúcia, presidente do TSE (Tribunal Superior Eleitoral). “As urnas são atribuição de outro poder”, disse.

  • Almir Garnier

Demóstenes Torres, advogado do Almirante Garnier, ex-comandante da Marinha, classificou como infundada a tese de que ele tenha concordado em colaborar com a trama golpista. Ele ainda usou termos como “invencionices” e “romancistas” para se referir à denúncia e à Polícia Federal. “A denúncia é inepta, não menciona de que forma o almirante Garnier contribuiu para os atos do dia 8 de janeiro”, disse Demóstenes .

  • Anderson Torres

A defesa de Anderson Torres, ex-diretor-geral da PRF (Polícia Rodoviária Federal) e ex-secretário de Segurança Pública do Distrito Federal, foi feita pelo advogado Eumar Novacki. Ele chegou a afirmar, durante sua sustentação, que denúncia da Procuradoria-Geral da República (PGR) sobre a tentativa de golpe é “inepta e permeada de falsas ilações”. Em relação à minuta do golpe, encontrada na casa do ex-ministro, a defesa afirmou a minuta é “apócrifa” e que “não tinha valor”.

  • General Augusto Heleno

A defesa do general Augusto Heleno foi representada pelo advogado Matheus Mayer. Ele se opôs ao “fatiamento” das ações penais públicas, como proposto pela Procuradoria-Geral da República (PGR), argumentando que isso poderia resultar em sentenças contraditórias sobre os mesmos fatos. O advogado Matheus Mayer também alegou que não teve acesso à íntegra das provas produzidas pela Polícia Federal, mencionando que apenas parte das evidências foi liberada.

  • Bolsonaro 

O advogado Celso Vilardi, que representa Jair Bolsonaro, defendeu o ex-presidente na Primeira Turma do Supremo Tribunal Federal (STF), e alegou que a acusação da Procuradoria-Geral da República (PGR) contra Bolsonaro se baseia apenas na delação do ex-ajudante de ordens Mauro Cid e não apresenta provas de sua conexão com os atos de 8 de janeiro. 

Vilardi afirmou que não há elementos que provem a participação de Bolsonaro na tentativa de golpe e criticou a denúncia, ao pontuar que o ex-presidente não foi acusado pela Polícia Federal, mas apenas pela PGR. 

  • Mauro Cid

O ex-ajudante de ordens de Bolsonaro, Mauro Cid, foi representado pelo advogado Cezar Bitencourt. Ele pediu para que a denúnciaseja reconsiderada e não recebida  em relação a Mauro Cid, que “cumpriu com seu mister e dever”, pela circunstância de colaborador.

  • Paulo Sérgio Nogueira

Já Paulo Sérgio Nogueira, ex-ministro da Defesa durante governo Bolsonaro foi representado pelo advogado Andrew Fernandes Farias. Ele questionou a justa causa na denúncia contra o general, afirmando que a narrativa da acusação entra em conflito com a delação premiada. Segundo o delator, Paulo Sérgio faria parte de um grupo que temia influenciar o presidente Jair Bolsonaro a tomar decisões radicais, mas aconselhou que nada poderia ser feito após o resultado das eleições. O advogado também questionou se a delação de Mauro Cid deveria ser considerada válida apenas para a apresentação da denúncia.

  • Walter Braga Netto

O ex-ministro da Casa Civil foi representado por José Luis Mendes de Oliveira Lima. O advogado argumentou que o procurador Paulo Gonet não apresentou nenhuma evidência contra ele, afirmando que Braga Netto não teve qualquer participação nos eventos. Ele ainda alegou que Mauro Cid mentiu ao apresentar um vídeo para vincular Braga Netto às manifestações. Segundo ele, o vídeo não tinha relação com os fatos, como corrigido na própria denúncia.

Metro1

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Famosos

Gusttavo Lima anuncia desistência de candidatura à Presidência em 2026; veja vídeo

Desistência foi anunciada dois meses após dizer que tinha intenção de entrar na política

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Foto: Divulgação

O cantor Gusttavo Lima anunciou nesta quarta-feira (19) que não irá concorrer à Presidência da República em 2026. A decisão foi comunicada em um vídeo publicado nas redes sociais, onde ele explicou que, apesar do desejo de contribuir com o país, não seguirá na política.

“Não sou filiado a partido algum e não serei candidato. Quero ajudar o Brasil de outras formas”, afirmou o sertanejo. Segundo ele, a polarização política e a opinião de familiares foram fatores determinantes para a desistência.

Além de continuar sua carreira musical, Gusttavo Lima revelou planos para a criação do Instituto Gusttavo Lima, um projeto social voltado para idosos.

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